Foi na última noite do ano, eu, ele e a namorada iniciamos o novo ano de uma forma inesquecível. Sentados no sofá a ver televisão, estava eu no lado direito, a Flávia (namorada de Duarte) no meio e o Duarte (meu melhor amigo) no lado esquerdo. Ela começou com brincadeiras, sussurres e beijos, gestos que o namorado não se parecia importar, ela desabotoou-me o camiseiro, parecia que as coisas já não estavam a agradar ao Duarte, pois ele levantou-se. Na minha inocência, pensava que ele iria se embora ou discutir com ela, mas afinal tirou a blusa, agarrou o cabelo ruivo da namorada, sentou-se no meu colo, mordeu lhe os lábios e voltou-se para mim, começando lentamente a beijar o meu pescoço, descendo até ao umbigo (zona mais sensível do meu corpo). Flávia fez-lhe um sinal para parar, e começou a tirar a roupa, uma peça de cada vez, tão sincronizada que parecia estar a dançar ao som de uma musica inexistente, primeiro tirou a T-Shirt branca, de pois as calças azuis, ficando apenas com a lingerie preta - como se soube-se que a teria de mostrar hoje - enquanto ela continua a dançar, ele coloca a sua mão nas minhas calças e começa a acariciar, pede-me para fazer o mesmo.
Aproximou-se, tira-nos as calças e a roupa interior, ficando assim, nos três completamente nus no meio da sala de estar olhando uns para os outros. Ele começa a aproximar a sua boca do meu réptil que se erguia cada vez mais a frente da sua cara, tenta colocar todo o meu membro na sua boca, com os seus suaves e carnudos lábios e a sua língua, começou a fazer com que ele fica-se que nem uma rocha, ao mesmo tempo que isto me acontecia ela estava de joelhos e fazia o mesmo ao namorado.
Depois de alguns minutos de sexo oral mudam-se as posições, ela é a vítima, ele deita-se a frente do sofá, ela coloca-se por cima, de ventre para cima, abriu as suas pernas e praticamente convidou-me a entrar. Olhei para ele para saber se tinha a autorização, assim que me deu o seu olhar de afirmação , subi-lhe para cima, fazendo com que o meu pénis entra-se no mesmo espaço que o namorado também estava a preencher, enquanto fazia isso usava a mão para acariciar-lhe o clítoris. Fazíamos com que o ultimo dia do ano fosse especial e memorável, mas quando começaram a dar as Doze baladas para entrar no ano novo, ela parou, levantou-se vestiu a gabardina, que tinha pendurado a entrada e saiu, deixando nos dois sozinhos e nus, a pensar que tinha sido possuída.
Tentava encontrar a minha roupa, ainda confuso com o que ainda agora tinha acontecido, Duarte sentado na mesa da sala, puxa-me pelo braço para junto dele e beija-me a zona da cintura, coloca-se de pé, beija-me na boca e com as mãos foi tentando acordar o meu réptil, sentam-o-nos na mesa, ele empurrou os meus ombros e novamente usa os seus lábios e contorna a minha cabeça (era tão agradável a fazer aquilo, que me sentia no céu) quando já não aguentava mais, abanei a mente e foi a minha vez de lhe fazer o mesmo, ele parecia gostar pois para além de gemer quando colocava tudo na boa ia seguindo o gesto que fazia com as mãos na minha cabeça.
Ele puxou-me pelos cabelos, viu o meu rosto, deu-me um beijo e sentou-se no meu colo, fazendo com que eu descobre-se o interior dele, sem mais rodeios, começou a subir e a descer, nesse exercício tão satisfatório para ambos, continua-mos sempre na mesma posição e quando já estava prestes a atingir o meu auge, ele deu um último salto e sussurrou-me ao ouvido «Agora quero ser eu a percorrer o teu corpo»; não reclamei, puxei-o para o sofá e sentei me eu em cima dele, passando as mãos pelo teu corpo, mordendo os teus mamilos e soltando pequenos gemidos, que comparados aos dele eram nada, ele gemia com intensidade mas num tom que me excitava ainda mais, depois colocavas as tuas mãos no meu rabo apertando-o com força, a cada zona que passavas a mão o nível de prazer ia aumentando.
Depois de momentos contigo a ser dominador, as coisas começaram a aceleram, o ritmo das veias os últimos segundos, como estivesses quase a libertar-te, olho te nos olhos e começo a sentir o teu liquido quente a soltar-se dentro de mim venho me logo a seguir e caiu-te em cima do peito. Ambos suspiramos, deitamo-nos no chão e abraçamo-nos, fechamos os olhos, e sentimos a porta da rua abrir-se, era a Flávia, agarrou a sua roupa, disse que amanha falava-mos e voltou a sair.
Até hoje, houve esse «amanha» procuramos (eu e ele) por ela e parecia que tinha simplesmente desaparecido, mas essa busca, fez de nós mais que amigos ou irmãos do coração, levou a nossa relação para outro patamar, hoje vivemos juntos e escrevo esses pequenos contos enquanto ele não chega do trabalho.